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   A perda de peso na DPOC tem sua descrição na década de 60 e está associada a menor sobrevida. Sua prevalência oscila entre 26% a 47% dos pacientes com DPOC e podemos adicionar que uma perda de peso corporal abaixo de 90% do peso ideal tem prognóstico negativos, independente da classificação da doença.

 

   Em contrapartida pacientes com IMC menor que 25 kg/m2 apresentam sobrevida quando ocorre ganho de peso. 

 

   Inúmeras etiologias são propostas para essa deficiência nutricional, porém com mecanismos ainda obscuros e não totalmente esclarecidos. Acredita-se que o perfil elevado de citocinas pró- inflamatórias tenha relação com essa perda de peso, pois contribui para o hipermetabolismo, para diminuição da ingestão alimentar e com isso instala-se as alterações nutricionais.

 

   Vale destacar que citocinas como TNF alfa e interleucina 1 causam anorexia e estimulam a proteólise através da ativação enzimática e aceleração da ubiquitina proteosoma que está presente no músculo esquelético.

 

   Existem alterações no metabolismo da leptina, com isso podemos também ter redução da ingestão alimentar.

 

   A hipoxemia em estágios avançados da doença podem estimular ainda mais mediadores inflamatórios e ainda redução na testosterona, aumentando mais ainda a perda de peso e músculos.

 

   Para o tratamento nem todos os pacientes responderão bem a suplementação alimentar e uso de esteroides anabólicos, porém quando ofertados para grupos bem selecionados podemos colher bons resultados de ambas terapias. Mas ainda assim o uso de esteroides anabólicos  não trouxe melhora na tolerância do exercício. Portanto fica claro que a terapia nutricional precisa ser acompanhada de um programa de exercícios.


 

Mas vamos falar disso em outra postagem.

 

Abraços 

 

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