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VENTILAÇÃO MECÂNICA PERSONALIZADA NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO



   Uma abordagem personalizada de ventilação mecânica para pacientes com síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA) com base na fisiologia e morfologia pulmonar, etiologia da SDRA, imagem pulmonar e fenótipos biológicos podem melhorar a prática e os resultados da ventilação mecânica. A ventilação mecânica não é uma terapia única direcionada à doença. O desenvolvimento de tratamentos e estratégias para o manejo de pacientes com SDRA é complicado por sua vasta heterogeneidade; assim, a mortalidade por SDRA permanece alta. Esta revisão proposta por Pelosi et al, discutiu a justificativa para a ventilação mecânica personalizada na SDRA, levando em consideração alguns pontos como:


- Volume corrente
- Driving pressure e Pressão de plato
- Pressão Transpulmonar
- Mechanical Power
- Recrutamento Alveolar
- Troca gasosa
- Imagem pulmonar
- Fenótipos
- Limites e Ganhos fisiológicos
 



 

 

 

 

1 RACIONAL

Ajuste dos parâmetros baseados na monitorização das variáveis fisiológicas, resposta das intervenções e objetivos individuais.

 


2 VOLUME CORRENTE

Baixo VC (4-6ml/kg pbw).

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3 PRESSÃO DE PLATO E DRIVING PRESSURE

Baixa DP (<13cmH20) é o alvo na grande parte dos

pacientes, ela auxilia no ajuste individualizado do VC e

PEEP. Pressão de platô deve ser mantida < 27cmH20.

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4 PRESSÃO TRANSPULMONAR

Quando estimada pela pressão esofágica, pode auxiliar no ajuste ventilatório.

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5 MECHANICAL POWER

Transferência de energia do ventilador para os pulmões, variável que pode ocasionar lesão induzida pela ventilação.

 


6 RECRUTAMENTO ALVEOLAR

Identificar pacientes com potencial de recrutamento é essencial para uma estratégia individualizada

 


7 TROCA GASOSA

Avaliação da oxigenação, espaço morto, razão ventilatória e transporte de oxigênio devem ser consideradas.

 


8 EXAMES DE IMAGEM

Tomografia é o padrão Ouro, porém ultrassonografia e tomografia de impedância elétrica são ferramentas promissoras.

 


9 FENÓTIPOS

Estratificar o paciente de acordo com o fenótipo biológico é promissor, mas a transferência para a prática clínica requer mais estudos

 


10 LIMITES DE GANHO FISIOLÓGICO

Considerar as incertezas dos efeitos das condutas nos desfechos a curto prazo. Foco em benefícios a médio e longo prazo

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Conclusões: Uma abordagem personalizada de ventilação mecânica baseada sobre fisiologia e morfologia pulmonar, etiologia da SDRA, imagem, bem como a identificação de fenótipos biológicos podem melhorar e individualizar a futura prática de ventilação mecânica. 

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